Uma nova pesquisa global da Robert Walters realizada a 5500 pessoas sobre o impacto do COVID-19 na vida profissional revelou que, em Portugal, 44% dos profissionais consideram que a sua produtividade aumentou a trabalhar a partir de casa e 89% estão satisfeitos com a situação de teletrabalho atual.
Outros dados relevantes:
Os 6 principais fatores que favoreceram o aumento da produtividade dos profissionais em Portugal foram uma maior flexibilidade nos horários de trabalho (58%), mais autonomia (54%), trabalhar num ambiente mais confortável e relaxado (51%), maior capacidade de concentração e menos distrações (44%), menos tempo perdido em deslocações para o escritório (44%), e menos reuniões (47%).
Por outro lado, os profissionais encontraram algumas dificuldades ao trabalhar em casa, como a falta de um escritório com todas as condições necessárias (por exemplo mobiliário ergonómico ou mais do que um ecrã – 18%), diminuição da comunicação com colegas de trabalho (47%), maior frequência de reuniões ou check ups mais frequentes do chefe de equipa a saber o estado de tarefas específicas (18%), ou distrações em casa (70%).
De uma perspectiva de saúde mental e bem-estar, apenas 2 em cada 10 profissionais revelaram uma experiência negativa ao trabalhar a partir de casa, pela maior dificuldade em separar a vida pessoal da profissional (50%), falta de interação física com a equipa (45%), algumas distrações em casa (41%) e por trabalharem mais horas neste regime (32%).
Por outro lado, os principais fatores que contribuíram para uma experiência positiva no que diz respeito ao bem estar mental foram uma maior flexibilidade no trabalho (77%), possibilidade de trabalhar num ambiente mais relaxado (68%), possibilidade de passar mais tempo com a família (64%) e ausência de deslocações até ao escritório (48%).
Para os profissionais em Portugal, o tempo extra que ganharam em não ter de se deslocar até ao trabalho é utilizado agora para exercício físico (37%), tarefas domésticas ou pessoais (34%), dormir mais horas (29%) ou passar mais tempo com a família (28%).
Questionados sobre a possibilidade de incluir mais teletrabalho quando regressarem a uma estrutura de trabalho mais próxima da normalidade, 96% dos profissionais responderam que sim, estando 89% satisfeitos com a situação de teletrabalho atual.
52% afirmam que gostariam de poder teletrabalhar pelo menos uma vez por semana, enquanto 20% preferem a opção de teletrabalhar no mínimo 2 vezes por mês. 24% dos profissionais inquiridos gostariam de poder teletrabalhar permanentemente, indo só pontualmente ao escritório, quando fosse essencial. Apenas 4% revelam a preferência de voltar para o escritório full-time sem possibilidade de trabalhar remotamente.
Em contraste, antes da pandemia, 25% dos profissionais não podiam teletrabalhar, e 25% podiam apenas fazê-lo em situações excecionais, por exemplo quando tinham uma consulta no médico. 26% dos profissionais podiam teletrabalhar um número limitado de dias por mês, e apenas 24% podiam fazê-lo quando quisessem.
As empresas não poderão ignorar uma vontade tão forte e unânime dos profissionais em equacionar mais opções de teletrabalho nos seus pacotes de benefícios.
40% dos profissionais revelaram trabalhar em casa a partir da mesa da cozinha ou sala de jantar, enquanto 57% têm a possibilidade de fazê-lo num escritório em casa. Por outro lado, 14% revelaram teletrabalhar do sofá da sala, e 5% trabalham na cama ou no quarto. Apenas 4% dos profissionais portugueses trabalham numa zona exterior (varanda ou jardim).
François-Pierre Puech, Country Director na Robert Walters, comenta:
“Perante estes dados, as empresas não poderão ignorar uma vontade tão forte e unânime dos profissionais em equacionar mais opções de teletrabalho nos seus pacotes de benefícios. O teletrabalho já era, antes da pandemia, um tema cada vez mais falado. As empresas mais pioneiras neste sentido foram as de tecnologia (de startups a multinacionais) a grandes multinacionais do setor de FMCG, que já incluíam o trabalho remoto nos seus pacotes de benefícios para fortalecer a retenção e atração de talento. Na Robert Walters, acreditamos que o teletrabalho, a contratação e o onboarding na modalidade remota estão aqui para ficar como uma nova maneira de trabalhar após o Covid-19.”
Este estudo sobre o impacto do COVID-19 na vida profissional foi realizado em Maio de 2020 a 5500 profissionais de diversos países, 320 em Portugal.
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