Durante (e muito após) a pandemia, a 4ª Revolução Industrial proporcionará uma rápida mudança na tecnologia nos mercados - e as organizações vão precisar de pessoas que possam facilitar e maximizar esse valor. Enquanto a inteligência artificial (IA) ficará a cargo de tarefas mais administrativas e transacionais, serão os profissionais que irão manter o controlo em geral.
A Robert Walters acaba de lançar um novo guia no seguimento do anteriormente publicado Regresso ao Novo Mundo do Trabalho, com o título O Futuro do Trabalho - Como criar carreiras e profissionais resistentes ao futuro, em que abordamos, entre outros temas, as habilidades mais procuradas do futuro. A capacidade de pensamento crítico das pessoas continuará a ser essencial, sendo por isso que, segundo a pesquisa da Robert Walters, os responsáveis de contratação destacaram estas cinco habilidades pessoais como as mais solicitadas para o futuro:
As organizações vão precisar de pessoas que possam não só ver o potencial comercial da tecnologia, mas que sejam também capazes de traduzir a sua visão de maneira que inspire os colegas.
Os dados serão o combustível que impulsionará novos produtos, serviços e inovações. Assim, os profissionais que souberem converter dados em business intelligence serão muito procurados.
Os mercados estarão em rápido movimento, e para isso as organizações precisam de líderes que possam orientar e motivar as equipas para serem bem-sucedidas em mudanças contínuas.
Muitas organizações vão ter cada vez equipas em trabalho remoto, o que exige pessoas que possam colaborar e fomentar a cultura corporativa de forma virtual.
Num mercado de trabalho altamente volátil, as empresas procuram profissionais que possam mitigar riscos de forma proativa, gerir a ciber-segurança e apoiar as organizações em tempos desafiantes.
Juntamente com estas habilidades pessoais, os responsáveis de contratação devem procurar identificar os profissionais que demonstram estar preparados para se adaptar, à medida que a digitalização da força de trabalho continua a evoluir. Os profissionais mais procurados serão os que já foram expostos à transformação digital e têm as habilidades tecnológicas para desempenhar o seu papel à medida que as tecnologias continuam a desenvolver-se e influenciar a sua função ou setor.
Os responsáveis de contratação devem procurar identificar os profissionais que demonstram estar preparados para se adaptar, à medida que a digitalização da força de trabalho continua a evoluir
François-Pierre Puech, Country Director da Robert Walters Portugal, comenta: “Podemos medir e gerir tanto as habilidades técnicas que os colaboradores precisam de aprender, como também as suas soft skills, como a resiliência, comunicação e colaboração. Os líderes devem destacar essas qualidades nos planos de desenvolvimento de desempenho das suas equipas e acordar os passos necessários para as desenvolver.”
Em janeiro deste ano, o Fórum Económico Mundial alertou: “O mundo está a enfrentar uma emergência de requalificação. Precisamos de requalificar mais de um bilião de pessoas até 2030.” As empresas necessitam assim de uma estratégia abrangente para garantir que a sua força de trabalho tem as habilidades necessárias a longo-prazo. Acima de tudo, é necessária uma “transformação de aprendizagem” que se concentre simultaneamente na conexão da requalificação contínua e no trabalho real.
Em contraste, um estudo de 2020 da PwC (Global Survey of CEOs) destaca que 75% dos CEOs estão preocupados por não saberem se terão o talento necessário para o futuro, mas apenas 18% realizaram progressos na implementação de programas de requalificação dos seus empregados. Adicionalmente, 1 em cada 10 líderes não realizou nenhum tipo de progresso no sentido de requalificar as suas equipas, embora 77% dos empregados estejam abertos a melhorar as suas qualificações.
Por outro lado, um relatório de 2018 do Fórum Económico Mundial prevê que 75 milhões de empregos podem perder-se para a automação a partir de 2022, mas que 133 milhões de novas funções poderão ser criadas.
Já existem ferramentas para que as empresas identifiquem as lacunas de competências atuais e futuras específicas do seu setor e organização, que podem ajudar os líderes a decidir onde redistribuir talentos, contratar novos profissionais e melhorar a força de trabalho atual. É importante que as empresas partilhem a sua estratégia de competências futuras com sua força de trabalho, pois isso fornece uma plataforma saudável para conversas sobre desenvolvimento de carreira para encontrar o equilíbrio entre as lacunas de habilidades e a vontade/aptidão das pessoas para preenchê-las. Essas discussões devem incluir tanto habilidades técnicas como soft skills.
E-guide O Futuro do Trabalho - Como criar carreiras e profissionais resistentes ao futuro
Neste guia realizado pelo Grupo Robert Walters no seguimento do anteriormente publicado Regresso ao Novo Mundo do Trabalho – Guia prático para líderes de negócio, exploramos como empresas e empregados precisam de reconciliar as suas preferências de trabalho futuras, refletindo sobre os últimos meses, pois só assim poderão reinventar os seus modelos de trabalho para atender às necessidades a longo-prazo das suas organizações, colaboradores e clientes. Abordamos os seguintes tópicos: a nova era da flexibilidade; as habilidades mais procuradas do futuro; como liderar na nova era do trabalho; como organizar uma força de trabalho para o futuro e como preparar a sua organização para o futuro. Solicite uma cópia gratuita aqui.
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