As 5 soft skills mais procuradas para o futuro
Durante (e muito após) a pandemia, a 4ª Revolução Industrial proporcionará uma rápida mudança na tecnologia nos mercados - e as organizações vão precisar de pessoas que possam facilitar e maximizar esse valor. Enquanto a inteligência artificial (IA) ficará a cargo de tarefas mais administrativas e transacionais, serão os profissionais que irão manter o controlo em geral.
A Robert Walters acaba de lançar um novo guia no seguimento do anteriormente publicado Regresso ao Novo Mundo do Trabalho, com o título O Futuro do Trabalho - Como criar carreiras e profissionais resistentes ao futuro, em que abordamos, entre outros temas, as habilidades mais procuradas do futuro. A capacidade de pensamento crítico das pessoas continuará a ser essencial, sendo por isso que, segundo a pesquisa da Robert Walters, os responsáveis de contratação destacaram estas cinco habilidades pessoais como as mais solicitadas para o futuro:
1 – Comunicação
As organizações vão precisar de pessoas que possam não só ver o potencial comercial da tecnologia, mas que sejam também capazes de traduzir a sua visão de maneira que inspire os colegas.
2 - Business Intelligence
Os dados serão o combustível que impulsionará novos produtos, serviços e inovações. Assim, os profissionais que souberem converter dados em business intelligence serão muito procurados.
3 - Gestão / Liderança
Os mercados estarão em rápido movimento, e para isso as organizações precisam de líderes que possam orientar e motivar as equipas para serem bem-sucedidas em mudanças contínuas.
4 – Colaboração
Muitas organizações vão ter cada vez equipas em trabalho remoto, o que exige pessoas que possam colaborar e fomentar a cultura corporativa de forma virtual.
5 - Gestão de Crise
Num mercado de trabalho altamente volátil, as empresas procuram profissionais que possam mitigar riscos de forma proativa, gerir a ciber-segurança e apoiar as organizações em tempos desafiantes.
Habilidades emergentes
Juntamente com estas habilidades pessoais, os responsáveis de contratação devem procurar identificar os profissionais que demonstram estar preparados para se adaptar, à medida que a digitalização da força de trabalho continua a evoluir. Os profissionais mais procurados serão os que já foram expostos à transformação digital e têm as habilidades tecnológicas para desempenhar o seu papel à medida que as tecnologias continuam a desenvolver-se e influenciar a sua função ou setor.
Os responsáveis de contratação devem procurar identificar os profissionais que demonstram estar preparados para se adaptar, à medida que a digitalização da força de trabalho continua a evoluir
François-Pierre Puech, Country Director da Robert Walters Portugal, comenta: “Podemos medir e gerir tanto as habilidades técnicas que os colaboradores precisam de aprender, como também as suas soft skills, como a resiliência, comunicação e colaboração. Os líderes devem destacar essas qualidades nos planos de desenvolvimento de desempenho das suas equipas e acordar os passos necessários para as desenvolver.”
Aumentar as qualificações da sua força de trabalho
Em janeiro deste ano, o Fórum Económico Mundial alertou: “O mundo está a enfrentar uma emergência de requalificação. Precisamos de requalificar mais de um bilião de pessoas até 2030.” As empresas necessitam assim de uma estratégia abrangente para garantir que a sua força de trabalho tem as habilidades necessárias a longo-prazo. Acima de tudo, é necessária uma “transformação de aprendizagem” que se concentre simultaneamente na conexão da requalificação contínua e no trabalho real.
Em contraste, um estudo de 2020 da PwC (Global Survey of CEOs) destaca que 75% dos CEOs estão preocupados por não saberem se terão o talento necessário para o futuro, mas apenas 18% realizaram progressos na implementação de programas de requalificação dos seus empregados. Adicionalmente, 1 em cada 10 líderes não realizou nenhum tipo de progresso no sentido de requalificar as suas equipas, embora 77% dos empregados estejam abertos a melhorar as suas qualificações.
Por outro lado, um relatório de 2018 do Fórum Económico Mundial prevê que 75 milhões de empregos podem perder-se para a automação a partir de 2022, mas que 133 milhões de novas funções poderão ser criadas.
Identificar as lacunas de habilidades existentes com tecnologias de avaliação
Já existem ferramentas para que as empresas identifiquem as lacunas de competências atuais e futuras específicas do seu setor e organização, que podem ajudar os líderes a decidir onde redistribuir talentos, contratar novos profissionais e melhorar a força de trabalho atual. É importante que as empresas partilhem a sua estratégia de competências futuras com sua força de trabalho, pois isso fornece uma plataforma saudável para conversas sobre desenvolvimento de carreira para encontrar o equilíbrio entre as lacunas de habilidades e a vontade/aptidão das pessoas para preenchê-las. Essas discussões devem incluir tanto habilidades técnicas como soft skills.
E-guide O Futuro do Trabalho - Como criar carreiras e profissionais resistentes ao futuro
Neste guia realizado pelo Grupo Robert Walters no seguimento do anteriormente publicado Regresso ao Novo Mundo do Trabalho – Guia prático para líderes de negócio, exploramos como empresas e empregados precisam de reconciliar as suas preferências de trabalho futuras, refletindo sobre os últimos meses, pois só assim poderão reinventar os seus modelos de trabalho para atender às necessidades a longo-prazo das suas organizações, colaboradores e clientes. Abordamos os seguintes tópicos: a nova era da flexibilidade; as habilidades mais procuradas do futuro; como liderar na nova era do trabalho; como organizar uma força de trabalho para o futuro e como preparar a sua organização para o futuro. Solicite uma cópia gratuita aqui.
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