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Trabalho híbrido: Qual o número ideal de dias para se trabalhar no escritório?

Segundo pesquisa interna com mais de 2.000 profissionais, o número ideal de dias para se trabalhar no escritório é 2, de acordo com 32% dos entrevistados na Europa. Dentre os motivos, temos:

  • Poder realizar reuniões presenciais (52%)
  • Maior foco no bem-estar (35%)
  • Trabalho mais colaborativo (33%)
  • Maior interação social com os colegas (32%)
     

22% dos entrevistados preferem não ir ao escritório e manter 100% do tele trabalho e 32% rejeitariam um oferta de emprego, caso precisassem trabalhar mais de 80% da semana presencialmente no escritório. Deslocamento (80%), horário flexível (68%) e melhor balanço entre vida pessoal e profissional (63%) são os principais motivos pelos profissionais estarem dispostos a abrir mão do dia-a-dia no escritório.

Apenas 3% dos entrevistados afirmam que gostariam de voltar ao antigo normal e ir ao escritório 5 vezes na semana e quase 10% ainda afirmam que recusariam uma oferta de emprego que fosse 100% remota. Dentre os motivos, temos:

  • Interação social que o ambiente de escritório proporciona (73%)
  • Reuniões presenciais e interação social com os colegas (42%)
  • Ter a opção de ir ao escritório quando tiver vontade (31%)
  • O ambiente de escritório pode oferecer uma progressão maior na carreira (26%)
     

Quando o assunto é produtividade, o tele trabalho continua liderando, com mais de 60% dos entrevistados afirmando que foram mais produtivos trabalhando desde casa do que no escritório, e o principal motivo é a distração que o ambiente de escritório pode trazer (67%).

Com o tele trabalho sendo uma opção para a maioria dos profissionais há mais de um ano, muitos deles usaram esse momento de forma positiva e decidiram alavancar suas habilidades. Pouco menos da metade dos entrevistados acreditam que suas habilidades atuais ainda serão relevantes em 5 anos (41%) enquanto 10% acreditam que precisam investir nessa melhora com o passar dos anos.

Para aqueles que querem se aprimorar, mas ainda não o fizeram, os principais motivos são o fato de precisarem fazer isso em seu tempo livre (fora das horas de trabalho) (52%), o custo financeiro (43%) e não ter a garantia de que esse investimento vai realmente trazer uma progressão de carreira maior (17%).

Como um resultado das barreiras de se aprimorarem para o futuro, os profissionais portugueses demonstram pouca vontade de mudar de trabalho no próximo ano (5%) – com a maioria decidindo seguir com a mesma profissão, mas trocando de empregador assim que tiver uma oportunidade (42%) ou permanecendo na mesma função com a mesma empresa (50%).

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