Sem tempo para fazer várias entrevistas individuais, mas tem vários candidatos em cima da mesa – o que fazer? Este é um excelente exemplo de quando as entrevistas ou dinâmicas de grupo podem salvar o seu dia.
Reunir os responsáveis por decidir novas contratações no mesmo espaço a entrevistar vários candidatos em simultâneo pode ser uma boa solução, já que se pode chegar mais rapidamente a um consenso sobre quais são mais adequados para o(s) cargo(s) específico(s). E, mesmo que seja apenas um entrevistador, este é um método bastante prático.
No entanto, isto não quer dizer que as entrevistas de grupo sejam ideais para todas as situações. Antes de decidir realizar entrevistas de grupo para a vaga que abriu na sua empresa, pense se é apropriado para a sua situação particular, ou se vale sequer a pena.
Por exemplo, se estiver em busca de um perfil muito específico, o mais provável é que não haja muitos candidatos com essas características, pelo que seria melhor fazer entrevistas individuais. O mesmo se pode dizer relativamente a cargos mais sénior ou diretivos, em que o número de candidatos será mais reduzido.
Assim, as entrevistas ou dinâmicas de grupo podem ser benéficas nos seguintes casos:
Pode utilizar as entrevistas de grupo como uma espécie de fase eliminatória no processo de recrutamento: observar todos os candidatos cujos currículos lhe pareceram ter potencial juntos em dinâmicas de grupo pode facilitar uma seleção mais informada daqueles que são mais adequados para a vaga que quer preencher. Por exemplo, dos doze candidatos que entrevistou simultaneamente, cinco ou seis passam à etapa seguinte, poupando tempo de entrevistas individuais.
As entrevistas de grupo são uma boa opção quando a sua empresa tem vagas para candidatos entry-level. Qualquer posição deste nível inicial tem sempre uma maior quantidade de candidatos interessados, muitas vezes com perfis muito semelhantes. Como decidir quais contratar? E quanto tempo vai perder a entrevistar todos um a um?
Para algumas consultoras que fazem contratações anuais de vários analistas e consultores, por exemplo, utilizar entrevistas de grupo numa primeira fase de seleção é uma excelente ideia.
Da mesma forma, muitos estudantes de direito que terminaram o curso no mesmo ano e na mesma cidade querem, na sua grande maioria, entrar em bons escritórios para fazer o estágio à ordem. Uma entrevista de grupo inicial para selecionar os melhores candidatos facilitaria bastante este processo.
Se a função principal da vaga que abriu na sua empresa é a comunicação, por exemplo no caso de um relações públicas ou gestor de eventos, o candidato que selecionar terá de ter um excelente nível de comunicação, interação e empatia com os clientes. Ora, no contexto da dinâmica de grupo, pode ficar com uma ideia mais clara de como os candidatos lidam e comunicam uns com os outros, e com os entrevistadores, e assim perceber se teriam o perfil indicado para o trabalho.
Cargos para os quais o trabalho de equipa seja essencial também beneficiam muito deste tipo de entrevistas, porque é uma forma eficaz de se perceber rapidamente se os candidatos conseguem fazê-lo, se têm capacidades de liderança, se aceitam ideias diferentes das suas, como lidam com stress em conjunto, como tomam decisões, etc.
Observar todos os candidatos cujos currículos lhe pareceram ter potencial juntos em dinâmicas de grupo pode facilitar uma seleção mais informada daqueles que são mais adequados para a vaga que quer preencher.
O seu assessor de comunicação pediu uma licença sem vencimento, ou tem uma advogada sénior de licença de maternidade, mas o trabalho não pára. O que fazer?
Neste caso, vale a pena fazer a entrevista em grupo se tiver um número de candidatos que o justifique, já que isto nem sempre acontece com cargos temporários.
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