Quer tenha vários anos de experiência, quer esteja agora a começar, as entrevistas podem ser sempre situações intimidantes. Se está em busca do seu próximo emprego na área financeira, as dicas dos nossos especialistas podem ajudá-lo a ser bem-sucedido.
Embora haja atualmente alguma incerteza no setor financeiro a nível global, por várias razões, desde o Brexit a outras pressões geopolíticas, este setor permanece uma indústria competitiva para os trabalhadores. Esta competição é particularmente clara quando se está a tentar arranjar uma nova oportunidade de emprego.
Para ajudar os profissionais em busca de um novo trabalho em finanças, pedimos aos nossos consultores especialistas que nos dessem seis dicas para os candidatos terem sucesso em qualquer processo de recrutamento para o setor financeiro.
Um bom CV de um perfil financeiro deve ser especialmente claro, conciso e fácil de ler. Na descrição das suas funções anteriores, deve dividir cada posição em duas áreas-chave: responsabilidades e conquistas. Os responsáveis de contratação não querem ter de ler parágrafos cheios de informação, pelo que apresentar um texto sucinto, organizado e direto é a melhor solução.
Além disso, para o setor financeiro é sempre positivo apresentar alguma informação sobre as empresas em que trabalhou. Bastam algumas linhas sobre o tamanho da empresa, resultados, localização, número de empregados, e tipo de negócio. Isto dá contexto à sua experiência profissional em cada função, sendo particularmente útil no caso de empresas mais pequenas ou menos conhecidas.
Um bom CV de um perfil financeiro deve ser especialmente claro, conciso e fácil de ler
O aspeto mais importante da pesquisa de um candidato a uma função de finanças é a saúde financeira da empresa a que se está a candidatar. Faça uma análise às contas da companhia num período de três a cinco anos, e deixe as suas conclusões formularem algumas das questões que pode fazer durante a entrevista, como por exemplo “O que contribuiu para o crescimento anual de 10% nos últimos 3 anos?”, ou “Por que diminuiu a receita no último ano?” – isto vai demonstrar o seu conhecimento sobre a empresa e interesse em saber mais.
Se estiver a candidatar-se a uma posição mais sénior, ou a um posto numa companhia mais pequena, poderá ter de fazer uma pesquisa mais aprofundada. Todas as empresas são diferentes em termos da quantidade e qualidade de informação disponível, mas deve assegurar-se de ler tudo o que existir, e preparar-se para qualquer eventualidade quando chegar a entrevista.
Os entrevistadores não querem ouvir o candidato recitar o seu CV na entrevista, pois o mais provável é que tenham uma cópia à sua frente. Pelo contrário, procure focar-se nas nuances dos seus êxitos e de que forma estes tiveram um impacto positivo nas empresas onde trabalhou anteriormente. Demonstre que pode realmente acrescentar valor, em particular no que diz respeito a soft skills que pode trazer a um posto específico.
Na indústria financeira, as funções têm mudado de simplesmente reportar no passado para gerir no presente. Hoje em dia, trata-se de criar o futuro, pelo que os responsáveis de contratação procuram candidatos com um conjunto de habilidades que inclua uma combinação equilibrada de hard e soft skills. Para realmente acrescentar valor a uma organização, precisa de ter boas capacidades de comunicação, conseguindo manter o interesse de todas as partes envolvidas, principalmente com a crescente popularidade de modelos de parceria de negócio.
Os candidatos mais fortes são capazes de falar com conhecimento e confiança sobre finanças em geral, e de que forma tem evoluído para uma função que conduz os resultados do negócio. A ideia de um contabilista sentado num canto a ver relatórios está muito desatualizada, e, hoje em dia, as empresas precisam de pessoas capazes de pensar no panorama geral, com uma mentalidade mais comercial na sua abordagem.
Além disso, importa sublinhar a importância crescente do papel da tecnologia na indústria financeira. A automação já não é apenas uma vantagem competitiva, mas sim uma necessidade competitiva para as empresas. A tecnologia está a adaptar-se a um ritmo veloz e a liderar ao apresentar formas novas e mais eficientes de fazer negócios, pelo que se torna imperativo que as companhias estejam sempre um passo à frente.
O aspeto mais importante da pesquisa de um candidato a uma função de finanças é a saúde financeira da empresa a que se está a candidatar
Para além de sublinhar a sua experiência e competências, é muito importante conseguir estabelecer uma ligação positiva e humana com o entrevistador. Não aborde uma entrevista como se fosse simplesmente um processo. Pelo contrário, procure envolver-se a um nível mais pessoal quando houver conversa de circunstância, dando oportunidade ao entrevistador de ver o seu verdadeiro eu.
No momento apropriado, pergunte ao entrevistador sobre os seus próprios interesses e experiência no mercado financeiro – isto não só vai encorajá-lo a falar de forma mais próxima consigo, como também pode estimular uma discussão saudável sobre finanças em geral, o que poderá dar-lhe a oportunidade de demonstrar as suas capacidades, opiniões e conhecimento do setor.
A linha que separa a apresentação da sua experiência de uma forma confiante e o passar uma imagem de excesso de confiança é ténue, pelo que deve sempre demonstrar ao responsável de contratação que tem motivação para continuar a aprender e a desenvolver as suas capacidades no novo posto. Apresente as suas competências atuais, elaborando e utilizando exemplos claros e concisos de cada uma.
Não se esqueça de que uma entrevista é a melhor oportunidade para um candidato aprender mais sobre a empresa à qual se está a propor – garanta que as perguntas que escolhe fazer permitem alcançar esse objetivo. Pode sempre perguntar ao entrevistador como este vê a função, e como espera que esta se desenvolva ao longo do tempo. Esta é uma excelente maneira de perceber o que está por trás da descrição da oferta e compreender realmente objetivos do posto.
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